Pediatria

Especialista

Dra. Syrlene Aparecida Munhoz Cretella

Médica Pediatra

A Dra Syrlene conheceu o Dr Gerson na faculdade de medicina da UFPR e casaram-se já no 2° ano da faculdade. Desde o início do curso teve interesse pela homeopatia devido contato com seu tio Jose Alinor Munhoz, um dos primeiros homeopatas do PR. Antes do final da faculdade já tinham suas 3 filhas (Ananda, Ariadne e Arianne), o que aflorou o interesse pela pediatria. 

Em sua trajetória como mãe de 5 filhos e Pediatra em atuação há 27 anos, encontrou o equilíbrio entre a homeopatia e fitoterapia, nunca deixando de avaliar e ponderar a gravidade de cada caso, compreendendo as angústias maternas e paternas e fazendo uso de medicações alopáticas de maneira racional, apenas quando necessário. 

Dentre tudo o que a pediatria engloba a puericultura é um dos pontos chave para o acompanhamento infantil.

Mas você sabe o que é puericultura?

É a ciência que reúne todas as noções (fisiologia, higiene, sociologia) suscetíveis de favorecer o desenvolvimento físico e psíquico das crianças, desde o período da gestação até a puberdade, ou seja preocupa-se com o acompanhamento integral do desenvolvimento da criança.

Tem por objetivo a detecção precoce de distúrbios das áreas do crescimento, nutrição e desenvolvimento, pois quanto mais cedo forem iniciadas medidas corretivas, melhor será a recuperação e prognóstico. O acompanhamento do peso, altura e perímetro cefálico e sua análise em gráficos, são alguns dos indicadores observados pelo pediatra ou médico de família. Além disso, durante as consultas são realizadas intervenções de promoção de saúde com orientações nutricionais, de atividades físicas adequadas para cada faixa etária, dentre outras.

O acompanhamento desde o nascimento pelo mesmo médico também proporciona uma melhor compreensão das particularidades de cada família, facilitando também os atendimentos de urgência e encaixes.

O vínculo com a criança facilita o atendimento e exame pelo profissional que passa a fazer parte das pessoas que aquela criança conhece, gerando assim uma relação de confiança.

A recomendação atual é que o aleitamento materno seja realizado exclusivamente até os 6 meses de idade e de maneira complementar pelo menos até os dois anos.

Os benefícios são inúmeros, tanto para o bebê, quanto para a mãe.

É conhecido que o aleitamento evita mortes infantis, quadros de diarreia, infecções respiratórias e de ouvido, diminui o risco de alergias, de hipertensão, diabetes, alteração do colesterol e reduz a chance de obesidade.

Além disso, promove uma melhor nutrição – mais adequada e personalizada a cada criança, tem um efeito positivo na inteligência e melhora o desenvolvimento da cavidade bucal dos pequenos.

Para a mãe, ajuda no controle do peso e retorno do útero ao tamanho original, promove uma proteção contra o câncer de mama, ajuda a evitar nova gravidez e tem um menor custo financeiro.

Como bônus, muito importante para os dois, promove o vínculo afetivo entre mãe e filho. É lindo, mas pode não ser tão fácil

Está com problemas na amamentação e precisa utilizar o complemento?

A técnica de relactação pode te ajudar!

Essa é uma técnica utilizada para estimular a produção de leite ou complementar a alimentação do bebê, quando, por algum motivo, a mãe não pode ou não consegue amamentar naturalmente.

O mecanismo é bem simples: uma sonda é acoplada a um recipiente que contenha leite – de preferência o materno, mas pode ser o complemento indicado pelo médico de família ou pediatra.

A ponta da sonda é fixada ao seio materno, junto ao bico, como um canudinho, para que o bebê sugue os dois ao mesmo tempo.

Geralmente, o recipiente com o leite, que pode ser uma espécie de bolsa, fica no alto, ou pode ser em um copinho mesmo, seguro pelo sutiã. Assim, enquanto o bebê suga seio da mãe, também recebe o leite que sai pela sondinha.

Essa sucção estimula a produção do leite materno e assim, mesmo complementando não é perdido o estímulo, mantém a amamentação e persiste com o benefício do contato com a mãe.

Além das situações de complementação, os bebês que ainda não aprenderam a mamar direito ou apresentam alguma condição que o impeça de sugar todo o leite de que precisa, quando o bebê apresenta baixo peso ou rejeitou uma mama ou as duas, quando percebe-se uma diminuição na produção do leite, para retomar a amamentação, depois de ter tomado algum tipo de medicamento, por exemplo, a técnica também pode ajudar.

Além disso, algumas mães de crianças adotadas que desejam amamentar também podem utilizar a relactação para estimular a produção de leite!!!

Quero agendar uma consulta!