Geriatria

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Dr.João Martinelli

Dr. João Ricardo Martinelli

Médico de Família e Geriatra

O Dr João Ricardo é natural de Mandaguari, interior do Paraná e desde pequeno teve uma relação forte com a Medicina, não por parentesco com médicos, mas sim como paciente. Nessas idas e vindas a Curitiba para tratamento manifestou desde pequeno a vontade de estudar medicina e cuidar dos outros. Tentou mais de uma vez o vestibular de Medicina até alcançar o seu sonho de fazer a faculdade no mesmo Hospital onde foi atendido por tantas vezes (Hospital de Clínica da UFPR).

“Para ele a empatia – colocar-se no lugar do outro – é uma habilidade que faz parte de sua personalidade e por isso acredito que a relação que tem com os pacientes e familiares é tão marcante.” disse a Dr ª Ananda, esposa do Dr João. Após a faculdade fez a primeira residência em Medicina de Família e Comunidade em Florianópolis e foi então que descobriu que gosta de cuidar dos idosos e orientar os familiares.

Retornou para Curitiba para especializar-se em Geriatria. Hoje atua como Geriatra no Hospital do Idoso, No Hospital Nossa Senhora das Graças e como GERIATRA e MÉDICO DE FAMÍLIA na clínica Médica Bem Viver.

Segundo o Drº João Ricardo “A geriatria é uma ciência médica que tem como objetivo principal atender as demandas do indivíduo durante o envelhecimento, não somente focado nas suas doenças, mas também nas restrições que a senescência (envelhecimento fisiológico) possa gerar.

O geriatra deve embasar-se nas melhores evidências científicas e mecanismos para tornar a pessoa o mais funcional dentro das suas necessidades e respeitando as suas limitações, podendo atuar no contexto hospitalar (enfermaria e UTI), consultório e no atendimento na casa do paciente. ”

Os principais motivos pelos quais os pacientes procuram o geriatra são: 

  • Necessidade de organizar o cuidado queixando-se de várias visitas em médicos de especialidades variadas e consequentemente medicamentos, o que, na maioria das vezes ocasiona grande confusão no dia-a-dia dos pacientes e cuidadores. Nestas ocasiões observamos com muita frequência o que o geriatra considera uma “cascata de iatrogênica”, isto é, um novo remédio introduzido no tratamento para sanar efeitos colaterais de outro previamente introduzido. 
  • Esquecimento, sem sombra de dúvidas é uma grande demanda. 
  • Alguma limitação que surge com o passar dos anos, como por exemplo, não conseguir dirigir, ter dificuldade de ir ao mercado sozinho, frequentar o cinema com os amigos, entre outros.

 

Esta última demanda é um desafio, pois pode ter relação a limitações de ordem sensorial (visão, audição), motora (dores em articulações) ou até cognitivas (possíveis quadros de perda de memória, concentração, etc).

O cuidado do idoso pode ser feito pelo médico geriatra, pelo médico de família ou clínico geral com estudo, treinamento e experiência nesta área. 

Dr. João Ricardo Martinelli Responde:

“Noto que o isolamento social é uma das principais causas de doenças de ordem reversível que o idoso enfrenta atualmente. Infelizmente os mais jovens e a própria sociedade não está preparada para se adaptar as necessidades destes, principalmente dos grandes idosos (acima de 80 anos). Precisamos nos sensibilizar para inserir estes indivíduos novamente na sociedade, como elementos cruciais, formadores de opiniões, competir com os mais jovens no mercado de trabalho e estimulá-los para tal, pois o descrédito a eles está disseminado em toda a sociedade, principalmente nos mais próximos. Fora isso as patologias como diabetes, hipertensão e as diversas formas de esquecimentos são muito frequentes.

Para um envelhecimento saudável por completo a melhor maneira é a adoção de um estilo de vida saudável, com boa alimentação, prática de atividade física, evitar consumo de cigarro e bebidas alcoólicas, estímulo cognitivo e interação social saudável com laços afetivos cultivados durante toda a vida. Além disso, como disse há pouco, a “morte social” é a pior doença que um indivíduo pode enfrentar. Um senso de propósito forte pode trazer uma sensação de bem-estar e proporcionar uma melhor qualidade de vida.”

São muitas as causas de esquecimento. Nós médicos, classificamos como causas reversíveis e irreversíveis.

Boa parte das queixas relacionadas ao esquecimento são reversíveis , sendo as mais comuns: – Sono não reparador (Como Apneia do Sono/Roncopatia)

  • Transtornos do humor (como depressão)
  • Hipoacusia (perda auditiva)
  • Alterações hormonais ou vitamínicas
  • E até mesmo a desatenção pode ser confundida com doenças relacionadas ao esquecimento.

 

Dentre as causas irreversíveis; a Doença de Alzheimer é a mais prevalente, seguida pela Demência Vascular e Demência por Corpos de Lewy.

Quanto as medidas de prevenção?

As pesquisas apontam que de modo geral, independente da causa do esquecimento, atividade física regular (principalmente a aeróbica), sono satisfatório, a não exposição ao tabaco e o maior grau de escolaridade/instrução a maior variedade de assuntos pode ajudar a prevenir ou retardar o aparecimento dessas doenças. Está com dúvida?

Consulte seu médico de confiança para avaliar.

Graduado em Medicina pela Santa Casa do Espírito Santo, no ano de 2003.
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Tatuapé São Paulo, em 2005
Especialista em Geriatria pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, em 2007.
Diretor Científico da Sociedade Brasileira de Geriatria – Secção do Paraná de 2012 a 2014.
Médico Hospitalista e Coordenador da Residência em Geriatria do Hospital do Idoso Zilda Arns em Curitiba-PR.

Dr. Breno Barcelos Ferreira - Geriatria em Curitiba - Clínica Bem Viver.

Dr. Breno Barcelos Ferreira

Geriatra

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